Filme: Inferno

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Assisti ao filme ontem, e amei! Realmente, um filme que prende a sua atenção do início ao fim.

Dan Brown, conseguiu um estilo próprio, uma assinatura, digamos que: sua marca com este filme.

A lenda do tesouro perdido, aventura estrelada por Nicolas Cage, provavelmente não existiria se não houvesse o sucesso do livro O Código Da Vinci.

Conceitualmente, Inferno é bem parecido com O Código Da Vinci: Langdon envolto numa intrincada trama envolvendo mistérios históricos e obras de arte. Desta vez o alvo prioritário é "A Divina Comédia", deDante Alighieri, especialmente o modo como descreve os nove círculos do inferno, mas o verniz artístico passa ainda pela belíssima arquitetura de Florença, bem explorada através de panorâmicas, e quadros de Botticelli e Vasari. Isto envolto a mais um feito histórico resgatado para os dias atuais: a ameaça de uma nova epidemia tipo a peste negra, que poderia diminuir drasticamente a população na Terra.

A grande diferença de Inferno em relação aos filmes anteriores é que, de início, Langdon não está em sua plena capacidade. Desnorteado e sem lembrar nada do que lhe aconteceu nas últimas 48 horas, ele se vê em um hospital de Florença tendo como único apoio a médica interpretada por Felicity Jones. Tal situação, aliada às constantes alucinações, coloca o personagem em uma rara situação de fragilidade, onde precisa lidar com as limitações do próprio corpo para entender no que está envolvido. Tudo em meio a uma alucinada perseguição, é claro, realizada por vários subgrupos que, aos poucos, são revelados pela narrativa.

Mas claro que não vim aqui para contar o final do filme, você terá que assisti-lo.